66 – Vivendo uma experiência ao ar livre

Falamos sobre o desenvolvimento de competências vivendo uma experiência ao ar livre, isso é o que a Outward Bound Brasil se propõe.

“O Natrilha de hoje fala do desenvolvimento de competências em meio à natureza. Isso é o que a Outward Bound Brasil se propõe nas suas atividades” – Renan Alves

Tempo médio de leitura: 4 minutos

  1. O que é a Outward Bound Brasil?
  2. Quais habilidades posso aprender em meio a natureza?
  3. As atividades de aventura estão desenvolvidas em nosso país?
  4. O brasileiro valoriza a natureza?

O Natrilha de hoje está tão abrangente que a gente aqui da redação não sabe por onde começar para apresentar o melhor deste episódio. É tanta informação útil e interessante que faremos um apanhado geral para que você não perca nenhum pedacinho deste podcast que está MARAVILHOSO! Vem conosco?

O desenvolvimento de habilidades e competências em meio a natureza.

 

Conheça os membros da Outward Bound Brasil

Primeiramente, Moaci (um dos convidados) contou como iniciou no mundo de aventuras, nas atividades realizadas ao ar livre e em contato com a natureza.

Contou que começou aos dezessete anos com escalada em rocha e após se mudar para Alemanha, aperfeiçoando suas habilidades de escalada, passou 14 anos no país da cerveja e foi lá também que se aproximou do mountain bike e até iniciou com a canoagem.

Moaci, que é diretor da Outward Bound Brasil, deixa claro que seus objetivos vão além do esporte e que estar em contato com a natureza precisa ser mais valorizado como um estilo de vida do que um momento esporádico da nossa rotina. Ele completa que é preciso “entender que você pode se realizar como pessoa, na natureza”.

Andreas, que também é membro da Outward Bound Brasil, destaca que tudo começou com o escotismo. Orgulhoso da sua terrinha natal, ele conta que não haviam muitas opções e que viu no grupo dos escoteiros uma oportunidade para se aventurar.

Na vida adulta, voltou a ter contato com o grupo dos escoteiros como voluntário. Foi em uma de suas procuras por novas aventuras, para colocar em prática com os membros do grupo de escotismo, que ele conheceu a Outward Bound Brasil. Desde então, viu uma oportunidade para se relacionar cada vez mais e desenvolver de forma cada vez mais intensa, um contato mais próximo com a natureza.

A Outward Bound Brasil promove “expedições na natureza que tiram as pessoas de suas zonas de conforto. Por meio de jornadas desafiadoras, os indivíduos se transformam, revelando habilidades, encontrando novos estilos e propósitos de vida, se auto descobrindo”.

Divulgação das atividades de aventura no Brasil

Andreas afirma que “tem muito espaço para crescer, as pessoas ainda estão descobrindo o que é atividade na natureza. Eu vejo um grande volume de pessoas fazendo caminhadas de um dia e aí em algum momento eles pensam “nossa, não dá pra fazer outras coisas de dois ou três dias”.

Desta maneira a gente consegue enxergar, sobretudo o potencial econômico que está presente nas propostas e relação ás atividades ao ar livre, uma vez que o nicho que já muito grande e carente de inovações, está crescendo cada vez mais.

O mercado é gigantesco se apoiado pelo uso da criatividade. Basta um olhar empreendedor para enxergar uma gigantesca fonte de rentabilidade movida a base de políticas de sustentabilidade. É incrível! Se você é um investidor em potencial, abra os olhos para essa oportunidade. 

A cada dia que passa uma novidade surge no seguimento outdoor e a tendência é que estas novidades se tornem cada vez mais usuais e rotineiras com o passar dos anos.

A constante difusão de informações sobre preservação do planeta é um fator muito favorável para o futuro das pessoas e empresas que vislumbram investir neste tipo de atividade. Sem dúvida é um futuro promissor, porque este é o verdadeiro futuro.

Irresponsabilidade em troca de selfies

Nossa missão no Natrilha é sempre trazer conteúdo de qualidade e informação acessível a todas as pessoas. Por isso não podemos deixar escapar este assunto que tem sido recorrente em função, sobretudo, das redes sociais.

Quando alguém se propõe a realizar alguma atividade outdoor, essa pessoa deve procurar informação fugir das irresponsabilidades, seja com ela, com as pessoas que a cercam, com a natureza ou com animais silvestres.

A letra da música “Birutas”, da banda Dazaranha, ilustra bem o que estamos falando:

“Ilha da magia faz um truque salvador
Despolui as baías norte e sul
Tão roots tão fina tua população
Não para de chegar
Qualidade de vida afundando com a ilha

Sul, birutas tão marcando o sul
Em todo esse litoral
E essa pressa em se viver
Sul, birutas tão marcando o sul
Em todo esse litoral
E essa pressa em se viver”

Um grande risco é de que as atividades de aventura caiam no modismo irresponsável e a partir disto teremos dificuldades em educar pessoas que vão entrar na natureza sem o real e adequado preparo.

Um registro no Instagram não vale um rio poluído, um animal morto, uma queimada ou um acidente de qualquer natureza. As pessoas precisam se conscientizar e para que isso aconteça são necessárias ações de outras pessoas para que estas alcancem as devidas informações. Que as possibilite de realmente se conscientizarem quanto suas ações e responsabilidades.

Por isso a necessidade de instrutores, professores, guias e toda cadeia envolvida nessas práticas, promover fomentos sobre a responsabilidade de uma exploração adequada dos ambientes selvagens.

Outros detalhes da nossa conversa

“Você acha que o brasileiro valoriza a natureza que ele tem?”

Segundo nosso convidado Moaci, ainda não. O brasileiro ainda não percebeu os impactos do desmatamento na Amazônia que é divulgado no mundo inteiro. Diante de um cenário tão alarmante, dificilmente o brasileiro se importará com outros ecossistemas e em como cuidar deles adequadamente.

Segundo o Andreas, o fator econômico social tem relação direta com o distanciamento e a falta de conhecimento sobre a natureza. O fato de 26 milhões de brasileiros ainda se encontram abaixo da linha da pobreza, desestimula este tipo de interesse sobre atividades na natureza que o cerca.

Isso, segundo nosso convidado, se baseia no fato de que enquanto a pessoa tiver o foco principal na preocupação de comprar a comida para se alimentar no dia seguinte, provavelmente não vai se importar com queimadas na floresta, é uma coisa óbvia.

A gente percebe como o fator social determina e define muito sobre a importância que o povo brasileiro dá para suas riquezas naturais.

Ao final desse papo, faço votos de que a sua maneira de se relacionar com as pessoas e com trilhas fique diferente enquanto indivíduo, mas diferente para melhor. E é sempre importante lembrar, que contamos com sua participação para que a gente continue entregando um conteúdo com a qualidade que você sempre espera.

Vai lá em nossas redes sociais e diz pra gente como esse episódio te ajudou ou a sua opinião sobre esse tema. São as mensagens, os e-mails e feedbacks que nos direcionam a produzir cada vez mais e mais. Os nossos convidados Andreas e Moaci ficarão muito animados com sua mensagem e nós do natrilha, felizes de contribuir um pouco mais com o seu dia. Aguardamos seu contato.


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Participantes do programa de hoje:

  • Renan Alves
  • Redi Siqueira
  • Moaci Judson
  • Andreas Martin
  • Luiz Gadetto

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